quinta-feira, 7 de abril de 2011

Brasil, capital Brasileiro



Meu corpo é estrada aos que vão

Que levam mais que vontade, a convicção

Que renasce por que não há milagre maior do que o do ser que se liberta

Que se realiza transformado naquilo que nascera pra ser

E por força da força, esquecera de desejar.

Eu sou o meu verbo, eu sou a canção.

Eu tenho o mistério, a graça, a justiça

Me desfaço da preguiça, da opressão

Encarno meus ancestrais, de todas as raças, de todas as fés

Certifico-me que da cabeça aos pés

Só vejo Brasil.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Anti-guerra


Quem se importará se por acaso eu assassinar a verdade em nome dos meus desejos ocultos?

Quem haverá de questionar um decrépito profeta que não deposita nas próprias palavras uma fé digna de ser celebrada?

Por acaso alguém haverá de desistir de ludibriar os olhos do cego quando o mais racional seria fazê-lo ver?

E o que me dirá aquele que jamais se defrontou com suas vicissitudes e num ato de extrema covardia, brada aos quatro ventos os nortes que devemos perseguir?

Quem entre nós arrefeceu as paixões?

Quais de nós não teme e por temer deixou de gozar?

É que o gozo fácil está ali. Tem hora marcada. Preço baixo. Cores vibrantes. Aroma fresco. E sabor de libertinagem.