Meu corpo é estrada aos que vão
Que levam mais que vontade, a convicção
Que renasce por que não há milagre maior do que o do ser que se liberta
Que se realiza transformado naquilo que nascera pra ser
E por força da força, esquecera de desejar.
Eu sou o meu verbo, eu sou a canção.
Eu tenho o mistério, a graça, a justiça
Me desfaço da preguiça, da opressão
Encarno meus ancestrais, de todas as raças, de todas as fés
Certifico-me que da cabeça aos pés
Só vejo Brasil.
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